Imaginemos uma Sopa de Pedra com duas receitas distintas, chamando à primeira variante “Fábrica de Histórias” e à segunda “Brincar com Poemas”.
A panela chama-se “Estudo à Medida”… Quanto à primeira variante teremos de recorrer a um mercado de letras em vez de batatas, cebolas e afins e tirar à sorte um conjunto de categorias (ex.: lugares, nomes, acções, etc.) várias palavras…
A sopa tornar-se-á tanto mais saborosa quanto a criança ou o jovem a quiser temperar.
Estrutura ideias, relaciona as palavras que lhe calharam, organiza um texto recheado de imaginação.
Com a segunda variante passa-se o mesmo, mas neste caso tiram-se à sorte duas terminações (ex.: aço, inha, ola, etc.) e a partir das mesmas constrói-se uma lista de palavras terminadas com o som que calhou, seguindo-se a tentativa de relacionar algumas das palavras da lista elaborada e, do verso fazer poemas.
Foi este o modo que se encontrou para, de uma forma lúdica e aparentemente ocasional, levar as crianças e os jovens a produzir escrita… Empenhadas numa ginástica mental para relacionar as palavras ou terminações que lhe saíram aleatoriamente, envolvem-se numa actividade de escrita que, ficando por ali ou podendo ser o ponto de partida para novas explorações, ajuda o escritor a tomar consciência do talento escondido que todos temos para escrever sobre algo que nunca tínhamos sequer pensado. Assim, promovem-se momentos de descoberta, onde se pode e deve dar rédea solta à criatividade, explorar campos lexicais e sintácticos, brincar com palavras e letras, pedaços soltos da imaginação que por vezes procuram um dono, uma outra ideia que lhes faça companhia.
A panela chama-se “Estudo à Medida”… Quanto à primeira variante teremos de recorrer a um mercado de letras em vez de batatas, cebolas e afins e tirar à sorte um conjunto de categorias (ex.: lugares, nomes, acções, etc.) várias palavras…
A sopa tornar-se-á tanto mais saborosa quanto a criança ou o jovem a quiser temperar.
Estrutura ideias, relaciona as palavras que lhe calharam, organiza um texto recheado de imaginação.
Com a segunda variante passa-se o mesmo, mas neste caso tiram-se à sorte duas terminações (ex.: aço, inha, ola, etc.) e a partir das mesmas constrói-se uma lista de palavras terminadas com o som que calhou, seguindo-se a tentativa de relacionar algumas das palavras da lista elaborada e, do verso fazer poemas.
Foi este o modo que se encontrou para, de uma forma lúdica e aparentemente ocasional, levar as crianças e os jovens a produzir escrita… Empenhadas numa ginástica mental para relacionar as palavras ou terminações que lhe saíram aleatoriamente, envolvem-se numa actividade de escrita que, ficando por ali ou podendo ser o ponto de partida para novas explorações, ajuda o escritor a tomar consciência do talento escondido que todos temos para escrever sobre algo que nunca tínhamos sequer pensado. Assim, promovem-se momentos de descoberta, onde se pode e deve dar rédea solta à criatividade, explorar campos lexicais e sintácticos, brincar com palavras e letras, pedaços soltos da imaginação que por vezes procuram um dono, uma outra ideia que lhes faça companhia.
3 comentários:
Brincar com poemas (para as terminações “ama” e “aço”)
A Deise está na cama
Vestida de pijama
Com o desenho de um palhaço
Que tem ao pescoço um laço.
Elaborado por Deise Silva, 11 anos
Fábrica de Histórias (para as palavras “Jorge”, “ler”, “Lisboa”, “janela” e “neve”)
O menino que gostava de ler!!
Era uma vez um menino chamado Jorge que gostava muito de ler.
Certo dia o Jorge foi ao meio-dia com a sua avó a Lisboa passear, entretanto passou por uma livraria onde se vendia livros em segunda-mão e barato. Mal o Jorge entrou viu um livro ao pé da janela que se chamava “como nevar”.
Quando o Jorge chegou a casa da sua avó, a primeira coisa que fez foi ler o livro na janela da Biblioteca.
O Jorge quando começou a ler o livro, viu logo “como se faz nevar e de onde vem a neve”, foi perguntar a sua avó, e a avó dele disse que não sabe como se faz, mas sabe de onde vem, a avó dele disse que a neve vem do céu, mal a avó dele lhe disse que a neve vem do céu, ele foi logo para a janela ver se nevava.
Elaborada por Eric Semedo, 12 anos
Fábrica de Histórias (para as palavras “Inês”, “chover”, “Cabo Verde”, “ouvir música” e “”)
A minha primeira viagem a CABO-VERDE
Foi no dia 28 de Fevereiro, quando abri a porta da minha casa e encontrei em cima da minha mesa um bilhete para ir para CABO-VERDE. Fiquei todo contente como é claro!!
Depois quando a minha mãe chegou a casa eu perguntei:
– Mãe é para quê este bilhete?
Ela respondeu-me:
– É para ti!
Eu respondi da melhor maneira dizendo que iria me portar muito bem durante muito tempo, e que ela não iria ter queixas nem da escola e nem do CESIS.
No dia 17 de Março era o dia que eu iria embarcar. Sai de casa muito nervoso porque era a primeira vez que eu ia viajar. Eu não imaginava como CABO-VERDE era.
Mas quando soube que ia para CABO-VERDE fiquei muito contente e dizia: Vou conhecer a minha família!!!!!
Quando entrei no avião disse: Mãe cá dentro é muito grande!
Quando cheguei a CABO-VERDE conheci a minha prima Inês. Ela era muito simpática, ela tinha 18 anos.
Mas era pena que lá estava a chover.
Mas quando cheguei a casa já tinha tirado o MP3 da mala para mostrar aos meus primos e para estar a ouvir música.
Foi a minha primeira vez. Para a próxima torno-vos a contar...
Elaborada por Raul Rosa, 15 anos
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